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Bullyng-Brincadeira sem graça
Bullyng-Brincadeira sem graça

 

 

Se você é bom de bola, o povo grita: “ Lá vem o Ronaldinho”; se manda bem no kart, vira o “fera do asfalto”; nada mais rápido que todo mundo, é chamado de “o tubarão”. Quem não gostaria de ser conhecido assim?

O problema é quando os apelidos não são tão legais. Nomes como baleia, dentuço, nerd, perna-de-pau não são raros e muitas vezes deixam marcas profundas nas pessoas que os recebem.

Se você nunca passou por isso, tem muita sorte. Mas, com certeza, conhece alguém que todos os dias é obrigado a conviver com apelidos horríveis ou piadinhas sem graça sobre aparência, jeito de ser ou de se comportar. Este tipo de violência, muito comum nas escolas, é chamada de bullying.

O que é

O termo bullying vem do inglês e significa algo como intimidar. Mesmo sendo uma palavra estrangeira, a prática está se tornando bem comum nas escolas aqui do Brasil. As crianças e jovens brasileiros têm mostrado uma enorme intolerância com as diferenças.

Por não conseguirem aceitar que ninguém é igual a ninguém, os jovens se juntam e maltrataram os colegas. Não é um absurdo?!

O bullying não é apenas um apelido maldoso, não. Quando algum aluno mais forte bate nos outros, quando uma turma isola um colega, ou até mesmo quando uma galera inteira se junta para esconder objetos de um único estudante... Tudo isso é bullying. Existem crianças que ficam tão tristes com as gozações que pedem para não voltar à escola.

Conseqüências extremas

Em situações mais graves, as conseqüências são seríssimas. Você já ouviu falar de alunos que invadem as escolas armados e matam colegas e professores e depois se suicidam? Os casos mais conhecidos aconteceram em escolas dos Estados Unidos, mas já houve episódios parecidos aqui no Brasil também. Muitos psicólogos atribuem essas atitudes assassinas a uma reação desesperada de crianças e jovens que sofreram anos com gozações dos colegas de escolas.

Em janeiro de 2003, no município de Taiúva, em São Paulo, um jovem de apenas 18 anos entrou na escola onde havia estudado com um revólver na mão. Edimar Aparecido Freitas feriu gravemente cinco alunos e depois se matou. A polícia acredita que o jovem possa ter sido motivado pela raiva que sentia por ter sido alvo de várias gozações durante sua adolescência. Ele era obeso.

Fale, converse, explique!

Quando as brincadeiras começam a incomodar de verdade é hora de procurar ajuda. Os professores e diretores são as pessoas mais recomendadas para ajudar, mas contar o que está acontecendo para os pais também é muito importante. Os pais devem procurar a direção da escola e explicar a situação. Toda solução deve vir por meio da conversa. Aqui vale lembrar aquele velho ditado que diz que violência só gera mais violência. Por isso, revidar as agressões com mais briga não é a solução.

O importante é que o aluno que está sendo agredido não guarde o problema só para ele. Não contar para um adulto o que está acontecendo só dificulta as coisas.

A escola deve ajudar

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que toda criança tem o direito de viver em sociedade sem sofrer nenhum tipo de discriminação. A criança deve ser respeitada e qualquer tratamento discriminatório, que lhe envergonhe, humilhe ou cause medo é crime!

As escolas são responsáveis por cuidar dos seus alunos e a instituição de ensino que não resolver a situação pode ser punida. Foi o que aconteceu em Ceilândia, no Distrito Federal.

Uma escola dessa cidade foi condenada a pagar uma indenização de R$ 3 mil. A mãe de um aluno agredido comunicou o problema à escola, mas as agressões não pararam. Depois de ter apanhado dos colegas por um ano, o menino ficou com medo de voltar à escola e teve dificuldades de aprendizado. A mãe, então, procurou a Justiça e ganhou uma indenização porque a escola nada fez para proteger o aluno.

Cyberbulling

Além de serem vítimas do bullying dentro das escolas, várias crianças e adolescentes já estão sofrendo com um novo tipo de agressão: o Cyberbullying. A palavra é uma união entre cyber - o mundo dos computadores - e a palavra bullying. Já deu para entender a gravidade da situação, né?

Uma pesquisa sobre violência escolar feita com quatro mil estudantes paulistas mostra que a maior parte das provocações ainda acontece na escola, mas as agressões também estão rolando em blogs da internet e sites de relacionamento. Se o bullying praticado pelos alunos de uma única escola já era perigoso, imagina quando milhares de pessoas no mundo todo podem participar desse ato cruel?

Diga não!

Todo mundo tem o direito de ser como é. Você pode ser alto, baixo, bom de bola, gordinho, ter os olhos azuis, adorar estudar ou qualquer outra coisa. Não deixe aqueles que se acham muito espertos te intimidar! Diga não ao bullying!

Se quiser saber mais sobre o assunto, confira o artigo de Tânia Zaguri. Ele dá dicas de como ajudar os amigos que sofrem com gozações. A Revista Escola preparou uma cartilha muito legal sobre o assunto. Que tal mostrar para os seus pais e deixá-los superinformados sobre o tema? É só clicar no link: 
Você está sofrendo com as gozações na sua escola? Saiba que não é o único. A escritora Sandra Saruê também passou por maus bocados quando era criança, e usou a experiência para escrever o livro E se Fosse com Você?, da Editora Melhoramentos. A obra ajuda as crianças a enfrentar o problema.
Outra leitura muito legal sobre o tema são os livros Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para paz, da psicologa Cleo Fante, e o livro Bullying escolar: perguntas e respostas, uma parceria dos psicólogos José Augusto Pedra e Cleo Fante.
Você também pode se informar sobre o tema navegando pelo site: http://www.bullying.pro.br/ 

Com informações da Revista Escola, do site Diga não ao bullying, Abrapia, Revista Época, Correio Braziliense e G1.

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